
Entre os anos de 1990 e 1999 foram registrados 53 grandes desastres naturais no mundo, que geraram prejuízos da ordem de US$ 480 bilhões. O índice é pelo menos 30 vezes maior do que o identificado na década de 60, afirma Cláudio José Ferreira, diretor-geral do Instituto Geológico, órgão da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Ferreira, que apresentou a palestra “Análise de Risco no Contexto de Perigo Geológico” durante o 1º Simpósio e Exposição Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em Municípios Industriais, realizado em Paulínia/SP, afirma que o aumento do número de desastres naturais está intimamente relacionado com a desordenada ocupação territorial e a falta de estudos de impacto ambiental mais elaborados em regiões industrializadas.
Dos desastres registrados entre os anos de 1990 e 1999, pelo menos 90% das vítimas estavam situadas em países subdesenvolvidos. “Entre os fatores de vulnerabilidade está a densidade populacional”, revela. O diretor explica que o trabalho de análise de risco implica na busca de métodos de gerenciamento de riscos. “Por meio de tecnologias é possível criar sistemas de recuperação de danos ambientais ou programas de evacuação populacional, por exemplo. Vale lembrar que os investimentos públicos em emergências são mais onerosos do que os gastos com ações preventivas”, completa.
Um dos mais recentes trabalhos elaborado pelo Instituto Geológico, ainda em fase de análise, investiga as várias faces geológicas da recém-instituída Região Metropolitana de Campinas. “Um dos estudos que fizemos foi o de identificar áreas ideais para dispor resíduos sólidos”, conta Ferreira. O levantamento será finalizado no próximo mês. A metodologia utilizada cruza dados, como, por exemplo, de quais efeitos um determinado risco poderá causar, com aspectos de vulnerabilidade e a interpretação de imagens de satélite. Além da região de Campinas, um levantamento semelhante está sendo realizado no litoral paulista.
br>
Veja aqui
a Carta de Paulínia, divulgada ao final do evento.
Fonte:
Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística
Vitrine
A Fluxotec Automoção, de Porto Alegre (RS), está divulgando seu sistema Varioflux, de controle de fluxos de grupos de motobombas permitindo entre 20 a 50% de economia de enrgia elétrica, maior confiabilidade e precisão no processo e minimização de custos e atividades de manutenção, entre outras vanatagens. O sistema pode ser utilizado para elevatórias de água e esgoto, boosters, ETAs e ETEs. Informações: tecnoflux@tecnoflux.com.br.
Reuso – as melhores práticas
Reduzir, reciclar e reutilizar são as palavras-chaves na área ambiental neste início de século, especialmente para as empresas que estão vendo nestas práticas uma forma de recuperar as perdas de matéria-prima e os gastos com insumos de seus processos industriais. Este é o tema da conferência e workshop que o IBC (International Business Comunications) promove nos dias 19 e 20 de junho, em São Paulo, no Park Plaza Hotel, com o apoio da Aguaonline
Entre as grande corporações que já vêm adotando práticas de reuso e que vão mostrar suas experiências estão as Cervejarias Kaiser, a Ford do Brasil, a Sabesp e Daimler Chrysler.
Também estará sendo abordado o projeto de lei 676 que dispõe sobre a outorga e cobrança pelo uso dos recursos hídricos em São Paulo, a cargo do secretário adjunto de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo, Rui Brasil Assis e de Eliseu Ayabe, do departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
Vitrine II
Demonstração do Varioflux


Leave a Reply