Tabela
1 – Valores de TC para redução de 99,9% de Giardia lamblia -Temperatura
(ºC)
T(oC)
1
5
10
15
20
25
pH
Cloro
livre
6
165
116
87
58
44
29
7
236
165
124
83
62
41
8
346
243
182
122
91
61
9
500
353
265
177
132
88
Fonte:
Manual de Orientação Environmental Protection Agency E.U.A. (EPA 1989)
Tabela
2 : Valores de TC para inativação de vírus
– Temperatura (ºC)
T(ºC)
0,5
5
10
15
20
25
pH
Cloro
livre
2
6
4
3
2
1
1
3
9
6
4
3
2
1
4
12
8
6
4
3
2
Fonte: Manual de Orientação Environmental Protection Agency E.U.A. (EPA 1989)
Para que a água tenha um tratamento eficiente, há a necessidade de que o desinfetante
usado tenha um tempo mínimo de contato com a água e que sua dosagem seja suficiente
para eliminar os microorganismos nocivos à saúde. Nos anos 80, os pesquisadores
especialistas em tratamento de água combinaram estas duas funções através da
determinação de valores de CT, para diversos desinfetantes. O termo CT representa
a combinação da dosagem do desinfetante e do período que a água deve ficar exposta
à quantidade mínima residual deste desinfetante. Matematicamente representa-se:
CT= Concentração de desinfetante final em mg/l (C) X Tempo mínimo de exposição
em minutos (T)
Na avaliação da eficiência da desinfecção, dois tipos de microorganismos foram
eleitos como parâmetros. A Giárdia Lamblia (protozoário) e os vírus. Os valores
de CT, estabelecidos para a desinfecção de águas superficiais, requerem que
as Estações de Tratamento de Água obtenham uma redução de 99,9% na quantidade
de Giárdia e 99,99% de vírus.
É importante lembrar que o uso do cloro como desinfetante é apenas uma parte
do processo de tratamento. A filtração eficiente é igualmente importante para
se eliminar os microorganismos. A combinação de uma filtração adequada e cloração
são vitais para se obter água potável.
Na próxima edição:
Porque o cloro é o preferido para tratar a água
Giardia lamblia
Giardia lamblia – dois cistos em fezes.
Protozoário flagelado causador da giardose. É uma parasitose comum e está presente em todo o mundo. Os cistos de giardia, de 12 mm, são ingeridos pelo homem via água ou alimentos contaminados; a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem a trofozoítos, de 10 a 20 mm, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal. A infecção intestinal se manifesta por febre, náuseas, diarréia secretora, flatulência, dor, distensão abdominal, podendo ocorrer disenteria, durante uma semana.
Saneamento adequado, controle das fontes de abastecimento de água e alimentos, fervura da água e boa higiene alimentar são medidas eficazes de prevenção da giardose.
Fonte: http://www.ufrgs.br/para-site/especies/txgiard.htm

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