Corais sob ameaça no Sudeste Asiático

Mas de 80% das formações coralinas do sudeste da Ásia estão sob ameaça de destruição pela sobrepesca e poluição segundo um relatório divulgado pelo World Resources Institute. A região abriga mais de 600 das cerca de 800 barreiras coralinas do mundo e é conhecida como o epicentro da diversidade marinha do planeta abrigando 34% dos corais, segundo um porta-voz do Instituto.

Conforme a pesquisadora Lauretta Burke as formações do Sudeste da Ásia são as mais ameaçadas segundo a conslusão de um estudo que levou quatro anos para ser concluído e envolveu 35 cientistas e que apontou as regiões das Filipinas e Indonésia como as que enfrentam maior perigo. Este dois países representam 77% dos mais de 100 mil quilômetros quadrados de corais. As formações de outros países, como Camboja, Malásia, Singapura e Vietnã, também sofrem os efeito da sobrepesca.

O Instituto está sugerindo que a região amplie as salvaguardas e lute por uma regulamentação internacional para o comércio de organismos coralinos que excede a US$ 1 bilhão por ano.

O Meio Ambiente nas negociações UE-Mercosul

A organização não-governamental ambientalista WWF-Brasil entrega nesta quinta-feira, ao governo brasileiro, uma cópia de um estudo que indica ser essencial incluir os aspectos ambientais nas negociações entre a União Européia e o Mercosul, centradas na cooperação política e econômica, e na liberalização comercial entre as duas regiões.

O relatório concluiu que o desafio ambiental mais importante no contexto da liberalização comercial internacional é o desenvolvimento de sistemas sustentáveis para o comércio de commodities. Como a abertura de mercado para certos produtos agrícolas é uma prioridade das negociações entre UE e Mercosul, é preciso levar em conta o aspecto ambiental e de desenvolvimento sustentável de produção dessas commodities, particularmente em relação à soja, milho e carne de gado.

O estudo mostra que a experiência da União Européia quanto às medidas ambientais rurais sugere que os países importadores deverão pagar aos países exportadores pelos serviços ambientais relacionados ao meio ambiente rural. Projetos-piloto, utilizando fundos nacionais para o meio ambiente, financiados pela União Européia, podem apoiar medidas para a conservação desse meio ambiente rural. O desafio central seria expandir a agricultura somente onde seus impactos ambientais possam ser manejados corretamente.

Credibilidade

“Qualquer acordo entre o Mercosul e a União Européia que não inclua uma dimensão ambiental e de desenvolvimento sustentável terá muito pouca credibilidade, tanto como uma expressão das prioridades atuais ou como futuro instrumento de cooperação entre ambas as regiões”, afirma Álvaro Luchiezi Junior, técnico em Agricultura, Comércio e Meio Ambiente do WWF-Brasil.

O estudo, que será entregue ao Ministério do Meio Ambiente, ao Ministério da Agricultura e ao Ministério das Relações Exteriores propõe quatro iniciativas que deveriam ser adotadas dentro das negociações em curso, a fim de atingir uma abordagem adequada aos temas ambientais nas discussões de cooperação entre os dois blocos:

Integração de aspectos ambientais e de desenvolvimento sustentável na agenda de temas atualmente em negociação;

Estabelecimento de um processo consultivo entre o Mercosul e a UE sobre temas internacionais de meio ambiente, com a participação de negociadores em meio ambiente;

Promoção de um processo inter-regional de consulta das sociedades civis do Mercosul e da EU;

Criação de instituições para o comércio sustentável de bens agrícolas, baseadas na responsabilidade do consumidor e em fundos nacionais de meio ambiente.

O WWF acredita que o Encontro de Cúpula UE/Mercosul, que será realizado no dia 17 de maio em Madri, na Espanha, oferece uma oportunidade para começar a corrigir essa omissão de temas ambientais nas negociações entre os dois blocos. A organização reivindica que os Chefes de Estado dos dois blocos concordem em estabelecer, até dezembro, uma agenda de temas a serem abordados no contexto das negociações.

Lixo Nuclear

Ambientalistas argentinos estão em pé de guerra: eles querem que o Congresso Nacional rejeite o acordo com a Áustria para que este país envie seu lixo nuclear para a Argentina. Embora a Constituição proíba o ingresso de material nuclear no país e Governo Federal apóia o acordo.

Fonte: RadipaZ

Contaminação

Os mapuches de Loma de La Lata, Argentina, têm em seus organismos valores elevados de alumínio, manganês e tálio. Também registram quantidades preocupantes de chumbo, cádmio, arsênico e níquel. A origem desta intoxicação está na exploração hidrocarbonífera realizada pela Repsol-YPF. Os indígenas estão com uma ação indenizatória contra a empresa petrolífera – que é parceira da Petrobras na Refinaria Alberto Pasqualini, no RGS – no valor de US$445 milhões. Reclamam uma compensação pelo impacto na saúde dos habitantes, na vegetação, fauna e na estrutura sócio-cultural. Ele também reclamam uma indenização para remediar as áreas degradadas. Isto inclui a água, solos e o repovoamento da fauna silvestre.

Fonte: RadipaZ

WWF

O WWF-Brasil é uma organização brasileira autônoma sem fins lucrativos, dedicada à conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável. Atua em âmbito nacional, desenvolvendo mais de 70 programas e projetos. O WWF-Brasil faz parte da rede WWF, a maior rede mundial independente de conservação da natureza, atuante em mais de 90 países e com quase 5 milhões de afiliados.

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