China, Índia e Paquistão estão se transformando na lata de lixo eletrônico segundo um informe divulgado pela Rede de Jornalistas Ambientais da Ásia, com base em denúncias de entidades como o Greenpeace, a Sociedade de Proteção do Ambiente do Paquistão e a Rede de Ação Basiléia que presenciaram a incineração, a céu aberto, de
componentes eletrônicos descartados para retirada de resto de ouro e chumbo. A chamada “reciclagem” é na verdade uma operação de contaminação do solo, das águas e do ar, segundo os especialistas das ONGs que condenam os Estados Unidos por ser o único país industrializado que não ratificou o Tratado da Basiléia, que restringe a exportação de lixo tóxico.
O informe, denominado Exportando Perigo: o lixão de alta tecnologia da Ásia mostra a deterioração da região de Guiyu, na China onde imigrantes fazem a desmontagem dos computadores obsoletos importado principalmente da América do Norte. Desde 1995 a água subterrânea da região não pode ser utilizada para abastecimento e os gases emitidos pela combustão dos componentes eletrônicos, contêm dioxinas e furanos, segundo os ambientalistas. Lixões semelhantes existem nas cidade de Nova Delhi, na Índia e Karachi, no Paquistão.
A Comunidade Européia e o Japão já aprovaram legislações obrigando os fabricantes a se responsabilizarem pela reciclagem segura dos equipamentos mas nos Estados Unidos a resistência das grandes corporações, e do próprio governo, vem impedindo a adoção de medidas semelhantes, segundo o informe.
Desenvolvimento sustentado
Seis municípios gaúchos estão recebendo assessoria do Serviço Social da Indústria do Rio Grande do Sul e preparam-se para implantar o Programa de DeseMachado, Quaraí, Santiago e Restinga Seca, localizados na Metade Sul do Estado. Os prefeitos, o SESI e a Federação das Indústrias irão negociar a liberação de recursos financeiros nas agências de financiamento nacionais e internacionais. O aporte de recursos possibilitará a execução dos projetos de desenvolvimento econômico e social, adequados às exigências da Agenda 21, documento elaborado pelos países que participaram da Conferência Mundial do Meio Ambiente 1992e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em nvolvimento Municipal Sustentado. São os municípios de Guaíba, Barra do Ribeiro, Pinheiro .
Esgoto
A Mizumo está lançando durante a edição 2002 da Feicon (Feira Internacional da Indústria de Construção), que acontece no Anhembi, em São Paulo, no período de 2 a 6 de abril o primeiro Sistema Modular de Tratamento de Esgotos do Brasil, versão Family (residencial). Trata-se de uma tecnologia de origem japonesa, que a Mizumo começou a produzir no País com investimento de US$ 4 milhões. O sistema, compacto e modular, trata o esgoto no local onde ele é produzido. Conforme o fabricante a eficiência de tratamento é superior a 90% na remoção da DBO, possibilitando o reuso da água tratada.
Amianto
Uma pesquisa, coordenado pelo professor Holmer Savastano Júnior, do Departamento de Zootecnia da USP, objetiva aproveitar a grande disponibilidade de fibras naturais existentes no país para desenvolver tecnologia na produção de telhas onduladas de cimento reforçadas com fibras de celulose, associadas a fibras plásticas. Estudadas há mais de 20 anos, as fibras celulósicas se revelaram uma excelente opção no reforço de matrizes frágeis à base de cimento. Por aproveitar subprodutos de outras indústrias (cordoaria, têxteis, papéis), que seriam devolvidos à natureza, combina custo reduzido com benefícios ambientais. Mas sua maior vantagem é apresentar características técnicas quase tão boas como as do amianto, produto de reforço imbatível, mas tóxico e já banido em vários países. As pesquisas, iniciadas no segundo semestre de 2001, revelaram que a matéria-prima mais viável para o reforço é o resíduo da indústria de papéis. Nas estações de envelhecimento natural serão realizados ensaios para a verificação de comportamento do material em condições variáveis de temperatura e umidade visando à criação de uma normatização para o produto. A pesquisa com o fibrocimento é financiada com recursos da Finep, por meio do Projeto Habitare, da Fapesp e de empresas do setor.
(Agência Brasil)
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