O Banco do Nordeste e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) acabam de inaugurar , no Recife, as instalações do Núcleo de Tecnologias Limpas do Estado, uma parceria na área de cooperação técnica entre a UFPE, o Banco do Nordeste e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
O núcleo destina-se à capacitação de consultores em produção mais limpa, funcionando, inicialmente, com uma turma de 30 técnicos de 10 empresas-piloto, selecionadas nos setores da indústria, agroindústria e turismo. Cada curso terá duração de oito meses (370 horas/aula) e, ao final, cada consultor apresentará um projeto de produção mais limpa para a empresa em que trabalha.
Segundo o gerente do Ambiente de Políticas de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, economista Mavignier França, a finalidade principal do Núcleo é estimular as empresas nordestinas a adotarem práticas e processos que impliquem benefícios econômicos e ambientais. Para ele, as empresas, hoje, devem não apenas se preocupar com as novas tecnologias, mas procurar se antecipar a mudanças futuras e seguir as tendências do mercado, em que despontam, de um lado, as preocupações da sociedade com a preservação do meio ambiente, e de outro, a busca da competitividade, por parte da empresa.
No Banco do Nordeste, o processo de inserção de critérios ambientais em todo o procedimento de crédito do Banco foi concluído ainda no ano passado e desde então, passou a ser parte da rotina de elaboração e análise dos projetos, a observância da legislação ambiental brasileira, licenciamento ambiental, outorga d’água, áreas de preservação permanente, dentre outras exigências.
Petrobras
A Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos
Deputados aprovou, na última quarta-feira (20), requerimento do deputado Luciano Pizzatto (PFL-PR) para a realização de audiência pública, com o objetivo de discutir o atual estágio de implementação do Programa de Excelência e Gestão Ambiental e Segurança Operacional – Pegaso, da Petrobras. O Programa, que entrou em operação em meados de 2001 tinha como previsão de investir US$ 1 bilhão até 2003, com o objetivo de garantir a segurança operacional das instalações da empresa, minimizando os riscos ambientais e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
O Dep. Luciano Pizzatto, que também é coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, afirma que, sendo a Petrobras considerada, hoje, a maior empresa nacional e a sexta maior empresa petrolífera do mundo, um programa de gestão ambiental e segurança operacional reveste-se da maior relevância, e um acompanhamento por parte dos representantes do povo é o caminho mais que natural de participação popular, visando garantir a sua efetiva aplicação e execução, tanto no que se refere à proteção ambiental, como na segurança operacional e pessoal dos trabalhadores.
O Programa prevê investimentos e ações nas seguintes áreas:
Supervisão automatizada de dutos; Melhoria, adequação e implantação de tratamento de efluentes; Redução de resíduos; Centros de combate a poluição; Planos de contingência; Confiabilidade de equipamentos; Novas tecnologias; Sistemas de gestão.
Energia renovável
A energia hidrelétrica é uma fonte renovável e ambientalmente correta? A polêmica em torno dessa definição está ameaçando criar um disputa séria entre os Estados Unidos e Canadá. Uma lei aprovada no Senado norte-americano poderá prejudicar as exportações de energia de fontes hidrelétrica do Canadá se esta não for considerada energia renovável. A meta é aumentar de 2% para 10% a geração renovável em substituição ao petróleo, gás e carvão. De sobreaviso o Canadá já trabalha para que grande parte da energia exportada ( 65%), de fonte hidrelétrica, seja considerada renovável.
Os ambientalistas vêm questionando a sustentabilidade das grandes represas e criticando os danos que causam aos ecossistemas, especialmente afetando a reprodução das espécies e afetando a pesca. Legislações de alguns Estados norte-americanos só consideram renovável a energia gerada por pequenas hidrelétricas.
Desperdício
Mais de 50% da 43,6 milhões de toneladas de lixo geradas por ano no Brasil são restos de alimentos. A informação consta de uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Segundo o estudo, a população tem o hábito de comprar alimentos in natura e acaba desperdiçando grande parte dos alimentos que adquire.
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