Alerta mundial sobre mortes por falta de saneamento

Prioridade mundial para o saneamento

Mais de 20 milhões de crianças irão morrer nos países em desenvolvimento nos próximos dez anos se os governos não tomarem providências urgentes para combater a crescente crise de doenças preveníveis que são ocasionadas pela falta de saneamento, segundo um relatório divulgado no Dia Mundial da Água por duas das principais agências de desenvolvimento britânicas.

O relatório afirma que 2.4 bilhões de pessoas em todo o mundo carecem de condições sanitárias adequadas e 6.000 crianças morrem todo o dia por não disporem de acesso à redes de água e esgoto. Entre os números divulgados estão:

Doenças de origem hídrica são a causa de ocupação de metade dos leitos hospitalares em todo o mundo.

Na China, Índia e Indonésia a diarréia mata duas vezes mais do que a AIDS.

Na Ásia metade da população não tem acessos a serviços adequados de esgoto.

Segundo os dados divulgados a maioria dos governantes tem esquecido de colocar as melhorias no Saneamento como metas para aliviar a pobreza. “Mas se eles concordassem em investir 11 bilhões de libras anualmente – o mesmo que os Europeus e Americanos gastam em comida para cachorros – as doenças relacionadas com a água poderiam ser reduzidas à metade ao redor do mundo”.

O relatório diz que o governantes estão diante de uma oportunidade histórica para enfrentar o problema das deficiências do saneamento durante a Cúpula da Terra, na África do Sul, em agosto. E pediu que o primeiro ministro Tony Blair exerça pressão por uma ação global urgente quando comparecer ao encontro.

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A NTC (Associação Nacional do Transporte de Cargas) e a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) firmaram um protocolo de intenções para a utilização da água de reuso, tratada pelas estações do Parque Novo Mundo (em São Paulo) e Barueri, na região metropolitana. Conforme o acordo, a NTC se compromete a incentivar os transportadores de cargas a utilizarem este tipo de água na lavagem de caminhões e instalações, além de iniciar as conversações com as empresas desse setor para o desenvolvimento de projetos de lava-rápidos nas duas regiões.

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A água de reuso fornecida pela Sabesp, em duas opções (industrial e comum), sairá a um preço bem abaixo do cobrado pela potável: R$ 0,40 e R$ 0,30, respectivamente, o metro cúbico contra R$ 5,80 cobrados pela água distribuída pela rede da estatal. O acordo firmado com a Sabesp faz parte das diretrizes da nova gestão da NTC com relação ao meio ambiente. De acordo com o presidente da entidade, Geraldo Aguiar de Brito Vianna, embora a água utilizada pelas transportadoras tenha pouco impacto nos custos do transporte rodoviário e cargas, o reuso é importante para combater o desperdício de um bem precioso.

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