
O tema deste ano do Dia Mundial da Água reflete o lugar importante que a água ocupa na manutenção da vida e preservação do meio ambiente.
“Estima-se que 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água, outros 2,5 bilhões não dispõem de esgotamento sanitário e mais de 5 milhões morrem a cada ano de doenças relacionadas à água — 10 vezes o número de pessoas mortas por guerras, em média, anualmente. Apesar de tudo isto a água é considerada como um bem livre. Mesmo onde o suprimento é suficiente ou pleno, existe um risco crescente da poluição e do aumento da demanda”. Esta informação consta do pronunciamento do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, sobre o Dia Mundial da Água.
Ele ressaltou que em 2025, dois terços da população mundial estarão vivendo em países com moderada ou severa escassez de água. A competição feroz pelas fontes de água deixado claro que esse pode ser um pomo de discórdia e conflitos entre as nações.
“Mas os problemas da água não necessitam ser somente uma causa da tensão; podem também ser um catalizador para a cooperação.
Dois terço dos principais rios do mundo são compartilhados por diversos países. Mais de 300 rios cruzam limites nacionais. Cada vez mais, os países com maior experiência na gestão de bacias hidrográficas e na irrigação eficiente estão compartilhando esses conhecimento e tecnologia com outras nações. E concluiu:
“Dentro de poucos meses o mundo estará de olhos voltados para a reunião sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá em Joanesburg. A ONU já proclamou 2003 como o Ano Internacional da Água Doce. Todos têm a tarefa comum de aproveitar estas oportunidades para construir as bases de uma ação decisiva para que alcancemos um futuro seguro e sustentável para água em nosso planeta”.
Criação do DMA
A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou no dia 22 de dezembro de 1993 a resolução A/RES/47/193 em que 22 de março de cada ano foi declarado Dia Mundial da Água, a celebrar-se a partir de 1993, em conformidade com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no Capítulo 18 (Recursos de Água Doce) da Agenda 21. Os diversos países foram convidados a consagrar este dia, atendendo às peculiaridades do contexto nacional, à celebração de atividades concretas como o fomento da consciência pública através da produção e difusão de documentos e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas com a conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos assim como com execução das recomendações da Agenda 21.
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